Arteterapia confeccionando boneca
Sabinet
Sabinet é o nome da boneca
feita com sabonete, toalha de mão, pedaço de papel- toalha, cordão de amarrar com
+ ou – 10cm., palito de churrasco com 6cm, tesoura para cortar a toalha, cola
quente, canetinha para traçar o rostinho de sua carinha, bola de isopor de n50 para a cabeça ou a parte que sobra do rolo de papel higiênico pois Sabinet também
faz lembrar nos dos cuidados com a nossa higiene além do contato e pela internet, a sensação afetiva familiar
pelo aroma do sabonete deixando o no ar.
Vamos nos encontrar?
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Solange Cabral de Deus – Arteterapêuta -
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Boneca:
bo.ne.cabuˈnɛkɐ
Do latim monna-, por nonna-, «ama; educadora; mona; pessoa querida» +-eca, com dissimilação das duas consoantes nasais nome feminino
... na civilização babilônica conhece-se uma boneca com braços articulados feita em alabastro e também em túmulos de crianças do Antigo Egito, datáveis do período situado entre 3000 e 2000 a.C., onde foram encontradas bonecas de madeira com uma forma que se assemelha a uma espátula, possuindo uma cabeleira farta, sendo os cabelos feitos de fios de cabelo, provavelmente banhados na argila. Também se conhecem bonecas mais sofisticadas, com braços e pernas articuladas e com roupas.
Os estudiosos dividem-se
quanto a que sentido atribuir à presença destes objetos nos túmulos; para
alguns serviriam para que a criança brincasse com eles no mundo do Além,
enquanto que outros autores argumentam que estes objetos teriam um carácter
mágico, tendo sido ali colocados para trabalharem para o defunto na outra vida
(uma função semelhante à das estátuas uchebti dos adultos). Na localidade de
Kahun foi encontrado aquilo que se julga ser um atelier de criação de bonecas.
A prática de colocar bonecas
nos túmulos das crianças também existiu na Grécia e Romas antigas. Na Grécia
Antiga, fazia parte dos rituais que antecediam o casamento a entrega por parte
da noiva à deusa Ártemis das suas bonecas e de outros brinquedos, simbolizando
o fim da infância. Prática semelhante existia em Roma.
Por volta de 2000 a.C é
iniciada a história das bonecas, no Egito Antigo (bonecas feitas de madeira e
barro foram encontradas por arqueólogos em escavações no Egito). Inicialmente,
as bonecas eram modeladas com argila, reproduzindo vagamente uma pessoa adulta.
As bonecas em argila e madeira, assim como na cultura egípcia, começam a fazer
parte da cultura grega e romana, onde frequentemente, além de figurarem como
brinquedos para as crianças, faziam parte do funeral delas.
Para as meninas, as bonecas
sempre foram um dos brinquedos mais desejados. A irmã adorável, a amiga do
coração, - a boneca - só se separava da sua dona quando ela se casava. E quando
morria jovem ou solteira, as bonecas acompanhavam no túmulo , na última viagem
de sua dona. São nos túmulos que se encontram a maior parte das bonecas da
antiguidade.
A boneca mais antiga do mundo
se chama Crepereia Tryphaena, que data do século II d.C. e foi encontrada no
sarcófago de sua pequena dona durante a construção do Tribunal em Roma, em
1889. A boneca é de marfim e, de tão escurecida pelo tempo, parecia feita de
madeira.
somente quando se era ainda
solteira, se tinha o direito de ter uma boneca do lado. Quando as jovens
garotas romanas ficavam noivas, se realizava uma cerimônia, na véspera do
casamento, onde as noivas se desfaziam de todos os seus brinquedos e davam
início ás suas novas vidas. As jovens romanas tinham o hábito, como desde
sempre fizeram seus colegas gregos, de levarem os brinquedos ao templo e
doá-los à sua deusa preferida. Geralmente as garotas ofereciam suas boencas à
deusa Afrodite e essa prática representava um pedido de sorte no amor.
http://lounge.obviousmag.org/dona_efemera_e_dona_perpetua/2013/03/as-bonecas-na-antiguidade-ou-nem-a-morte-nos-separa.html
acessado em 19/07/2021
A criação de bonecas com
objetivos comerciais estruturou-se na Alemanha do século XV, nas localidades de
Nuremberga, Augsburgo e Sonneberg, onde nasceram os Dochenmacher (fabricadores
de bonecas). Foi também na Alemanha que se criaram as casas de bonecas.[1]
O batismo da boneca. quadro de
Eliseu Visconti (1933).
Paris, na mesma época que na
Alemanha, também se começou a afirmar como centro de fabricação de bonecas.
Nesta época, elas reproduziam o aspecto das mulheres locais e os materiais
empregues eram a terracota, a madeira e o alabastro.
No século XVII, apareceram na Holanda bonecas com olhos de vidro e bonecas com perucas feitas de cabelo humano.
A
época de maior esplendor na fabricação de bonecas aconteceu do século XIX até o
início do século XX. Naquele tempo, as bonecas eram feitas principalmente para
os adultos, pois reproduziam fielmente as figuras da corte e da sociedade. As
peças eram geralmente feitas de madeira, com rosto de porcelana, e vestidas com
trajes de época. Como eram um produto voltado às classes mais abastadas, não
tardaram a surgir roupinhas feitas por grandes costureiros e pessoas
interessadas na fabricação artesanal.
Em
finais do século XIX, Thomas Edison criou a ideia de uma boneca falante, que
seria aproveitada por vários fabricantes para criar bonecas que recitavam
orações ou cantavam.
Com
o advento do cinema e desenvolvimento do desenho animado, bem como com a
popularização da televisão, no século XX, pessoas e personagens passaram quase
que obrigatoriamente a ter seus equivalentes em forma de boneca.
As
bonecas em outras culturas
Japão
Boneca
Haniwa, num museu em Berlim.
No
Japão, as bonecas são chamadas de Ningyoo, não sendo apenas brinquedos
infantis; elas são um símbolo da história dos costumes do país. Em datas
específicas, elas são tema da ornamentação nas residências japonesas. No dia 3 de
março se comemora o Dia das Meninas, e as bonecas são expostas na sala de
visita, em um altar de cinco andares onde as figuras do casal imperial estão no
topo do altar. O dia 5 de maio é o Dia dos Meninos, cujos bonecos guerreiros
simbolizam força e bravura.
Os
primeiros bonecos japoneses foram os Haniwa, estatuetas de barro encontradas em
tumbas pré-históricas. Inicialmente elas eram muito simples, moldadas em palha
ou papel. Posteriormente passaram a ser feitas de madeira, cerâmica, mármore e
argila.
No
período Heian (794 - 1185) as bonecas eram usados para afastar demônios. No
período Nara (710 - 794) as bonecas sofreram a influência chinesa e passaram a
ter roupas de seda, usar dourado e tinham o penteado sokei, que se caracteriza
pelo excesso de adereços. No período Kamakura (1192 - 1333), o xogunato que
prevalecia no país por causa das constantes guerras fez com que as mulheres
substituíssem os pesados quimonos por trajes mais simples, e isso se refletiu
também nas bonecas. No período Edo (1603 - 1868), surgiram as karakuri, bonecas
que tocavam instrumentos e dançavam através de um sistema simples de cordas
retorcidas, roldanas e fios.
As
bonecas começaram a ser usadas no teatro Noh em 45 d.C., para homenagear os
atores e personagens de maior destaque. O mesmo ocorreu com o teatro Kabuki,
quando as bonecas foram criadas com os mínimos detalhes de vestimenta e
maquiagem.
Existem
também os bonecos Gosho, que representam bebês homens roliços, pele muito
clara, cabeça grande e que carregam um peixe.
África
O
povo Mfengu, que habita na África do Sul, tem como tradição oferecer a cada
jovem uma boneca que esta reserva para o primeiro filho que tiver. Após o
nascimento do seu filho, a mãe recebe outra boneca para oferecer ao seu segundo
filho.
Boneca Abayomi
No Brasil, além de nome próprio, designa bonecas de pano artesanais, muito simples, a partir de sobras de pano reaproveitadas, feitas apenas com nós, sem o uso de cola ou costura, de tamanho variando de 2 cm a 1,50 m, sempre negras. Conta-se que a origem das bonecas "se deu na época da escravidão, as mulheres negras faziam bonecas para as crianças, jovens, adultos. Elas as as confeccionavam com pedaços de suas saias, único pano encontrado nos navios negreiros, para acalmar e trazer alegria para todos"... wikipedia.org
Referência:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/24817/000749267.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Bonecas feitas com garrafa, farinha, guardanapo e pintado no guache e com o carinho da Dona Gilda, mãe da Solange.
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